O médio George Katidis, do AEK, não vai esquecer, seguramente, o dia da 26ª jornada da Liga grega, quando a sua equipa venceu o Veria, por 2-1, graças ao seu golo, mas o pior viria depois, quando, já nos festejos, fez a saudação nazi. Um gesto que lhe custou o afastamento, para sempre, da seleção nacional que é treinada pelo português Fernando Santos.
Pouco depois, porventura alarmado com as reações que desencadeara, o jovem de 20 anos que desde os 17 integrava com regularidade as convocatórias da equipa nacional, escrevia no Twitter deconhecer o significado de tal gesto: “Não sou racista, de maneira nenhuma. Não faria aquele gesto se soubesse que significava alguma coisa. Abomino o fascismo. Sei das consequências e não voltarei a fazer aquilo”. Katidis justificou ainda que a sua intenção, depois de marcar o golo, era prestar homenagem ao seu colega Michalis Pavlis, afastado da equipa devido a lesão e presente na bancada do estádio.
Não foi necessário esperar muito termpo para a federação grega emitir uma nota a condenar, de forma inequívoca, os gestos de Katidis, lembrando que, face às regras da FIFA, o jogador pode vir a ser banido do futebol. Na mesma nota, a entidade assinala a exclusão imediata de George Katidis da seleção.